Programação em C (1ª Parte)

Este artigo vem na sequência de um anterior, Programação em Scheme, que saiu na edição número 6. E como tal, visa estabelecer uma evolução lógica do programador principiante. Embora o Scheme seja uma linguagem excelente para se aprender a programar, não é ficarmos agarrados a um a linguagem para sempre que seremos bons programadores. O saber programar difere do saber muitas linguagens de programação na medida em que depois de se saber programar, basta estudar alguma sintaxe, que todas as linguagens são programáveis.

Para um programador, o primeiro passo no início da criação de um novo programa deve ser a busca da melhor ferramenta e linguagem para o fazer. Portanto, sendo o Scheme uma linguagem para dar bases de conhecimento de programação, o C é um a linguagem, de baixo nível e, por isso, com um potencial extremo, onde é possível operar tudo sem excepção.

A linguagem C foi desenvolvida por Dennis Ritchie em 1972 para ser usada nos sistemas UNIX. É uma linguagem que se baseia no paradigma procedimental, utiliza passagem de referência através de ponteiros e endereços de memória, o que a torna uma linguagem minimalista e de baixo nível em termos de acesso à memória, sendo por isso, muito versátil para criar software (parecida com o Assembly) e adapta-se bem ao hardware. Como na maior parte das linguagens, é possível criar-se bibliotecas para expandi-la. O C serviu de evolução para muitas linguagens, onde a principal e mais influenciada linguagem foi o C++ , desenvolvida por Bjarne Stroustrup em 1983.

Ambientes gráficos GNU/Linux em sistemas de fraco desempenho

A quem faz por não perder pitada de cada novo passo no reino das Novas Tecnologias, a quem é capaz de estar meses e meses a juntar o pé de meia para comprar aquela placa gráfica ou processador topo de gama, pode parecer relativamente estranho que ainda haja quem trabalhe na primeira versão do Pentium. Mas, mais (supostamente) raro existirem será, dentro dessa mesma minoria, haver quem não queira perder o prazer de utilizar GNU/Linux, e que com o tal procure saber as melhores opções tendo em conta a sua situação.

GNU/Linux é, afinal de contas, uma das melhores soluções no “mercado” para esta gama de utilizadores, com o tal, neste artigo decidimos dar umas luzes sobre o principal factor de gasto de desempenho numa distribuição: o ambiente gráfico.

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UML, Metodologias e Ferramentas CASE

UML – Metodologias e Ferramentas CASE, Volume 1, apresenta-se como um livro de referência para alunos de licenciaturas e de cursos de pós-graduação, na área de concepção de sistemas de software, com especial foco em métodos, modelação e ferramentas CASE (Computer Aided Software Engineering).

Introduzido o livro, o primeiro impacto ao correr das páginas não impressiona. O aspecto gráfico parece indicar que o livro foi desenvolvido num corriqueiro editor de texto, ficando muito aquém da qualidade gráfica que as editoras de renome mundial habituaram os profissionais e os alunos do ensino superior. Este primeiro impacto consolida-se ao longo do livro, onde se juntam os imensos gráficos e diagramas cuja qualidade gráfica fica abaixo das expectativas, ao ponto de tornar difícil a leitura em alguns casos.

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Revista PROGRAMAR nº 7 — Março 2007

Abrimos o mês de Março com mais uma edição da Revista PROGRAMAR, um pouco mais tarde que o habitual, mas temos a certeza que a espera valeu a pena.

Nesta edição poderá encontrar, entre muitos outros assuntos, programação em WML, um novo paradigma computacional: a Programação Orientada a Aspectos, Iniciação ao C e Estatísticas em PHP. Mas o melhor é ver mesmo a lista completa.

Um ano, seis edições

Esta sexta edição marca o final do primeiro ano da Revista PROGRAMAR. Para nós trata-se de um feito, para além de termos conseguido editar seis edições, o facto de o projecto ter crescido de edição para edição, com mais e melhores artigos, mais participantes e, principalmente, mais leitores. Muitas vezes, neste tipo de projecto, o mais difícil não é reunir um conjunto de artigos e formar uma revista, é conseguir manter o projecto activo e, se possível, em evolução, na direcção dos leitores.
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