Nesta edição, trago até vós um artigo sobre o conceito das SPAs. Para os leitores que não estão tão familiarizados com este conceito e quais as vantagens e desvantagens no uso de uma SPA, assim como as diferenças entre ter aplicações de múltiplas páginas e de página única, permitam-me que vós conduza pelas próximas páginas.
O que é a Cloud? Onde está? Todos já ouvimos falar dela e muitos utilizam-na sem sequer saberem. Em termos simplistas a Cloud consiste em armazenar e ter acesso a dados e aplicações na internet, em vez das mesmas estarem no nosso próprio computador. A Cloud, ou a nuvem, foi uma metáfora para a internet desde sempre, já que representa os diferentes cenários nos quais recursos computacionais são disponibilizados por uma rede. Mais do que disponibilizar recursos de hardware e/ou software, a Cloud permite disponibilizar uma gama de recursos virtuais ou físicos remotamente, por oposição ao acesso a esses recursos locais em discos rígidos, o que se denomina normalmente por armazenamento local.
Uma das principais vantagens da Cloud é a escalabilidade, ou seja, a capacidade de uma aplicação em se adaptar a um novo contexto em que sejam necessários mais ou menos recursos. Imaginemos um portal web que a partir de certa altura devido ao seu crescimento precisa de mais memória ou CPUs para dar resposta aos pedidos, ou então a situação inversa em que se chega à conclusão de que não são necessários tantos recursos para a aplicação funcionar. Com a Cloud é possível aumentar e diminuir esses recursos, sendo que o utilizador apenas paga o que está a usar ao invés de uma situação em que tem de manter a infra-estrutura física e virtual, independentemente se esta está ou não a ser utilizada.
Para esta edição da Programar, aceitei o desafio de escrever um artigo que pretende relacionar a indústria alimentar com o sector das Tecnologias de Informação. Todos sabemos que por trás de um sistema informático, está pelo menos um programador. E um programador é por si só, um facilitador de processos. O exemplo prático que irei apresentar ao leitor reflete a ascensão que os sistemas informáticos estão a ter na indústria alimentar. Este é um dos temas em que estou a trabalhar atualmente na minha dissertação de Mestrado em Engenharia Alimentar (Instituto Superior de Agronomia). Ao estagiar numa pequena empresa que se encontra na fase de implementação é fundamental perceber o impacto que um sistema informático pode causar no dia-a-dia da produção, pois este permite uma melhor gestão e um acesso praticamente imediato à informação.
O termo Engenharia de Software como é conhecido foi cunhado e usado pela primeira vez pelo professor Friedrich Ludwig Bauer em 1968 na primeira conferência dedicada ao assunto patrocinada pelo NATO Science Committee (NAUR & RANDELL, 1969). Seu surgimento decorreu da análise feita na época sobre as condições da indústria de software que estava entrando em um período crítico de colapso que ficou conhecido pela alcunha de crise do software que teve seu início em meados da década de 1960, quando os programas existentes tornaram-se difíceis de serem mantidos, estendendo-se até o final da década de 1970 (PRESSMAN, 1995, p. 6).
Revista PROGRAMAR (RP): Fale-me um pouco de si e do seu percurso na área das tecnologias.
Vânia Gonçalves (VG): Sou licenciada em Eng. Informática e Computação pela FEUP e antes da conclusão do curso comecei a trabalhar nas áreas de desenvolvimento de software e segurança e gestão de redes. Mais tarde concluí um Mestrado em Políticas Tecnológicas pela Universidade de Cambridge e desde então tenho-me focado mais na investigação da gestão de inovação tecnológica, políticas e modelos de negócio associados. Atualmente sou docente convidada do Departamento de Engenharia Informática da FEUP e coordenadora de projetos de Investigação e Desenvolvimento na NMusic.
RP: Como surgiu a comunidade Portugal Girl Geek Dinners e qual a sua missão?
Num ambiente industrial, com um belo cenário de fundo encontram-se muitos obstáculos pela frente, cair vezes sem conta é quase natural, mas com tempo o jogador acaba tornando-se um profissional! Com perseverança tudo se consegue. Ao longo dos 20 níveis que compõem o jogo, uns vão parecer impossíveis outros nem por isso, mas todos contribuem para que o jogador se torne um profissional de Dirt Bike Xtreme!
A Revista PROGRAMAR está de volta com mais uma edição. Desta vez temos como tema de capa o artigo Entity Framework Core 1, da autoria de Ricardo Peres. Adicionalmente, nesta edição poderá encontrar mais 14 artigos, que listamos de seguida:
Algoritmo de Dijkstra (Rita Peres)
Funções de distribuição de probabilidade e o Python (Fernando Gomes de Souza Júnior)
Sistema de chat público em PHP (Sandro Marques)
O meu primeiro Jogo em MonoGame (António Pedro Cunha Santos)
Introdução ao Arduino (Adrian Pearce, André Melancia)
O silêncio e os interrupts (António Pedro Cunha Santos)
Análise do livro Android: Desenvolvimento de Aplicações com Android Studio (Monica Rodrigues)
Análise do livro SQL Server 2014: Curso Completo (André Melancia)
O Poder de uma SPA (Monica Rodrigues)
A Vida na Cloud (Pedro Pico)
A Industria Alimentar Aliada às T.I. (Vanessa Faquir dos Santos)
A Engenharia de Software, a qualidade final do software e o papel do profissional de desenvolvimento (Augusto Manzano)
Entrevista a Vânia Gonçalves (Rita Peres)
Projecto em Destaque na Comunidade P@P — Dirt Bike Extreme (António Pedro Cunha Santos)
É com orgulho que vos trazemos mais uma edição da PROGRAMAR.
A edição 52. A primeira de 2016.
E a título de homenagem a todos vós escolhemos o dia do pai para mais um lançamento. Porquê? Porque em cada programador há um pai. (e em cada programadora uma mãe, claro!…)
Quantos de vocês, não se sentiram já um pouco “pai” do vosso programa? Creio que há sempre algum projeto que nos ficou, que nos foi mais especial. Que ainda recordamos com saudade. Ou aquele projeto que não conseguimos deixar para trás.
Este artigo tem como objetivo mostrar como podemos testar as aplicações móveis usando Xamarin Test Cloud, sejam estas aplicações Xamarin ou aplicações nativas.
Introdução
O desenvolvimento móvel tem tido um crescimento exponencial, trazendo com isso um “booom” de aplicações para as diversas lojas. Claro está, que muitas das vezes quantidade não significa qualidade e quantas vezes nós próprios nos deparamos com potências aplicações que apenas precisam de melhorias, e em alguns casos a aplicação funciona bem numa plataforma e noutra não (por razões diversas). Com este crescimento e com base nas diversas necessidades muitas soluções têm surgido no mercado para que os programadores possam acompanhar o desempenho da aplicação durante a sua utilização.
Neste artigo vou demostrar como se podem obter dados do cartão de cidadão utilizando a linguagem de programação JAVA e validar os dados de identificação.
Porquê Java? Não vejo muitos artigos a utilizar Java e é uma linguagem que continua a ser utilizada nas universidades, nas empresas de desenvolvimento de software e não só. Já vi em fóruns de comunidades pedidos de ajuda para obter os dados do cartão de cidadão, mas o pedido que mais encontro é como obter a fotografia. Este artigo foi feito a pensar nessas questões. Também inclui funções de validação do número de bilhete de identidade e cartão de cidadão, número de identificação fiscal, número de identificação da segurança social e número de identificação bancária.