A Concepção de uma Ideia Programável

Numa altura em que estamos perante o “BOOM” das aplicações para tablets e smartphones, e aproveitando o mote de um outro artigo desta edição, o Programar é a linguagem do Século XXI, convido agora os leitores a conhecer ou a recordar uma outra vertente da programação. A fase inicial, aquela em que passamos pela concepção de uma ideia e a trabalhamos antes de a colocarmos em prática. Acredito piamente, tal como escreveu Nuno Santos, que “Quantas vezes cada um de nós já deu por si a pensar que uma determinada aplicação seria tão útil para o decorrer do nosso dia-a-dia?”

Se nos a consideramos útil, podem outras pessoas também considerar útil essa mesma ideia e podem mesmo vir a ser possíveis utilizadores dessa nova ideia. Mas o que precisamos para que a nossa ideia ganhe forma? E quando falo numa ideia, incluo as ideias para aplicações funcionais ou ideias para um jogo, por exemplo. E porque tanta insistência na palavra “ideia”? Porque no início do processo, uma ideia é tudo o que temos e por mais que trabalhemos ou pensemos nela, é apenas uma ideia.

Antes de passarmos à acção, ou seja, ao código, temos ainda que nos preocupar em “estudar o mercado”… qual o perfil do utilizador que iremos ter? Em que poderá ele estar interessado? Em que temos que nos focar para que continuemos a garantir a sua preferência?

Depois de termos todas estas variáveis em consideração, de termos feito uma observação mais a fundo, aí sim, passamos à fase de dar forma à nossa ideia, de a materializarmos e dar-lhe vida. Isto é talvez a fase da criação que todos nós programadores mais gostamos. Mas mais do que uma aplicação que seja totalmente funcional, hoje em dia e cada vez mais, o utilizador procura por aplicações simples, sem complicações. E fazendo jus aos princípios do Design, “o melhor design é o menos design possível”, e a simplicidade marca pontos.

Quase todos nós quando experimentamos uma aplicação ou um jogo pela primeira vez, queremos algo intuitivo, algo que fale por si e nos permita utilizar todas as funcionalidades sem ler a “Bendita parte do LEIA-ME” ou da ajuda… Assim e depois de colocarmos a nossa aplicação no Google play ou no Windows Store, podemos fazer publicidade à mesma ou podemos colocá-la como uma aplicação gratuita para que o utilizador possa experimentar e possa mais tarde contribuir para novos desenvolvimentos da mesma ou fazer o upgrade para uma versão paga (isto se assim o entendermos e quisermos ter lucro com o nosso produto).

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Leia o artigo completo na edição 43 da Revista PROGRAMAR