Muitas vezes deparamo-nos com mensagens de erro, das quais nem sempre entendemos logo o significado. Por vezes somos presenteados com verdadeiras “pérolas da internet”, no lugar das mensagens de erro, como cheguei a ver num site por todos nos conhecido “HTTP Error 501 A bunch of highly skilled apes was sent to fix this problem”.
Quantas vezes desatamos a rir com estas mensagens, que são a verdadeira prova de que os ITs têm um grande sentido de humor, mesmo nas situações mais complexas.
Um ano depois de ter assumido a direcção editorial da revista, e vendo em perspectiva todo o processo como se de um bloco “try { (…); } Catch e as Exception { (…); }” , se tratasse, vejo que a tecnologia evoluiu imenso, novas tecnologias apareceram, coisas espantosas aconteceram, alguns sistemas operativos saltaram “fronteiras”, as linguagens de programação evoluíram, novas funcionalidades e métodos apareceram, o “interminável ciclo” não parou e com ele, todos aprendemos mais, numa constante evolução, na tentativa de fazer cada vez melhor.
Como não deve existir try sem um catch, nós também tivemos algumas exceptions, que nos ajudaram a melhorar esta publicação que vos trazemos, que é feita por nós, (todos aqueles que na revista colaboram, de forma mais ou menos directa), para vós, (todos quanto lêem a revista).
Quando escolhi o título, pensei: “mais um título de mensagem de erro, qualquer dia isto pega a moda e esgoto as mensagens de erro de toda a pilha de protocolos”. Depois pensei melhor e achei que o título se adequa ao momento. Neste momento todo o mundo vive uma “transição” algumas tecnologias partem, outras aparecem, as mensagens de erro não serão muito diferentes, apenas mais criativas, e o grande ciclo irá continuar.
Não tenho por habito fazer promessas, quando não tenho a certeza absoluta que as posso cumprir, por esse motivo, no final deste editorial resta-me prometer aquilo que posso cumprir: “Sempre que haja uma exception, estaremos cá para fazer o seu catch, aprendendo, adaptando, melhorando, evoluindo, fazendo aquilo que todos sabemos fazer de melhor: Criar novas soluções, resolver novos problemas, inovar, em cada passo, e dar de nós um pouco mais.
Esta é a edição em que uma iteração se completa, desta iteração levo comigo o sentido de dever cumprido. Cumprido com agrado, e com prazer, pois nunca me esqueço que antes de ser editor, fui leitor muitos anos! Espero ter cumprido as expectativas, e na nova iteração, fazer melhor, pois a tecnologia são constantes iterações, em que a seguinte é sempre melhor que a anterior.
António Santos