Há 31 anos aparecia o primeiro computador a receber o acrónimo Personal Computer, ou PC, no ano de 1981, lançado pela IBM. Muito antes do Computador Pessoal, outros computadores já existiam, e foram muitas as inovações que fizeram do computador o “PC”. Em 1968 Douglas Engelbart, inventou um dispositivo apontador, que agora é conhecido como “rato”, e faz parte dos PC’s como os conhecemos, e usamos todos os dias, para todas das tarefas que realizamos num PC.
O Altair 8800, deliciou o mundo e os leitores da Popular Electronics, e apesar de pouco mais fazer do que ligar e desligar algumas luzes foi o impulso para toda uma evolução. Em volta dessa máquina um grupo de estudantes e hobistas interessados fundaram o Homebrew Computer Club, que influenciou o mundo da tecnologia como o conhecemos. A essas maquinas seguiram outras, sempre em constante evolução até aparecer o que conhecemos como Computador Pessoal, com teclado, rato, monitor, unidade de disquetes e disco rígido.
Seguindo a previsão de Gordon E. Moore e até ultrapassando a mesma, os pc’s evoluíram mas sempre tiveram muita coisa em comum com os PC’s do principio, e o conceito de PC. Ao longo dos anos assistimos a toda uma evolução sem uma ruptura com o passado dos PC’s.
Neste momento os tablets abrem todo um novo “mundo”, quase fazendo acreditar que vamos assistir ao fim dos PC’s como os conhecemos, para dar lugar a uma nova maquina que nos acompanha para todo o lado, onde escrevemos ou até ditamos o que pretendemos, sem teclado, sem rato, sem drive de disquetes, mas acopulável a uma Docking Station, com teclado, e aos poucos o PC como a maioria de nós o conheceu, acabará por dar lugar ao novo gadget que encherá o nosso espaço, que não lhe conheço ainda o nome pois não é um tradicional PC, nem um tablet, muito menos um Ultra-Mobile PC. A única coisa que parece certa, é que no futuro o PC como o conhecemos, deixará o engenho de Engelbart, substituindo-o por uma tela táctil, os cabos deixarão de povoar os espaços de trabalho e para onde quer que formos o computador “verdadeiramente pessoal” irá connosco.
Da minha parte resta-me agradecer a oportunidade que me foi dada, e acreditar que a Revista PROGRAMAR irá mais longe e mais além, pois esta é a minha primeira edição como coordenador. É um legado difícil de seguir, o que o António Silva deixou, mas estou convicto que com toda a equipa levaremos a Revista PROGRAMAR para o “infinito e mais além”, tal como ele o desejou na sua ultima edição como coordenador. Estou convicto que estaremos à altura dos novos desafios neste mundo em mudança e que traremos a cada edição novos artigos, sempre para agradar aos nossos tão estimados leitores.
Revista PROGRAMAR, Edição 31 (Outubro 2011)
António Santos