Há 63 anos atrás, um brilhante engenheiro electrotécnico inglês supervisionou a montagem do primeiro circuito integrado. Estamos a falar de G. W. A. Dummer, que propôs o conceito de circuito integrado, recorrendo à fabricação de vários componentes electrónicos de um circuito, num único bloco de material semicondutor. Passados estes anos, não “vivemos” sem a tecnologia, que assenta nesse mesmo conceito! Revolucionário na altura, facilitou uma série de inovações que agora damos por garantidas, no nosso dia a dia, desde o simples relógio digital, até ao moderno computador, sem esquecer aquele “gadget” que tanta gente tem fascinado, dado pelo nome de Raspberry Pi, que não mais é do que um computador numa só placa de circuito!
Sempre me disseram que o mundo “dá voltas e mais voltas”, numa “revolução constante” e a tecnologia, dá as voltas com ainda mais rapidez, do que aquela que seria expectada!
No mês que passou a comunidade Portugal-a-Programar, comemorou o seu décimo aniversário! Foram 10 anos, muitas “revoluções”, bastante tempo passado, muito evoluído, a Revista que lemos, é prova disso! Fruto do engenho e motivação desta comunidade, de programadores e entusiastas, que se decidiram a fundar a revista naquilo que para mim é um dos maiores “hacks of kindness” em que tive a oportunidade de participar, em Português! Por isso mesmo, felicito a comunidade pelo seu décimo aniversário e agradeço-lhe por ter fundado este projecto, que é a Revista PROGRAMAR.
Nas muitas “revoluções”, do relógio, minuto após minuto, hora após hora, dia após dia, estamos cada vez mais próximos da quinquagésima edição desta nossa publicação. Não falando muito do que está para vir, pois “o segredo é a alma do negócio”, ou assim diz o ditado popular, gostava de vos dizer que nos últimos 4 anos muito esforço tem sido feito, para que esta publicação chegue até vós, o melhor possível. Muitas horas são despendidas, para que edição após edição, consigamos fazer melhor. Certamente iremos melhorar no futuro! Caminharemos para fazer melhor, para vos trazer melhor!
Parafraseando um texto que me recordo de ter lido, de um personagem tão carismático quanto complexo “Não podemos conectar os pontos olhando para a frente! Apenas o podemos fazer, quando olhamos para trás! Assim só nos resta confiar que os pontos se irão ligar de alguma forma no futuro!”, e tal como a frase parafraseada por mim, os pontos daquilo que é a revista, que é a tecnologia, que somos nós, certamente só os conseguiremos ligar no futuro! Até lá, confiamos que os pontos se irão ligar, de uma forma ou de outra!
Até lá, agradeço-vos a todos por lerem a revista, que esta pequena-grande equipe vos traz, a cada edição,
António Santos