Sophia, a humanoide

Nos próximos dias vai decorrer em Lisboa mais uma edição do WebSummit. Espera-se que mais uma vez este evento seja um sucesso. Contudo este artigo não é sobre sobre o WebSummit, mas sim sobre uma participante especial da cimeira que nos despertou a atenção. Dia 7 de Novembro sobe ao palco, Sophia um robot humanoide. E o que é que este humanoide tem de especial pode perguntar o caro leitor…? Sophia foi a primeira humanoide a obter o estatuto de cidadã. Este facto ocorreu no final do mês de Outubro sendo que o Reino da Arábia Saudita concedeu a Sophia oficialmente o estatuto de cidadã do país. E sim, esta foi uma decisão polémica. A verdade é que um país com costumes muito próprios como a Arábia Saudita concedeu a cidadania à Sophia, logo a mesma é uma cidadã desse país. Muitos dizem que a humanoide tem mais direito do que as mulheres desse mesmo país. E isto sim, é algo controverso.

Voltando um pouco atras, Sophia foi criada pela Hanson Robotics, pela mão do CEO da empresa, o Dr. David Hanson. Este senhor tem já reputação de criar robôs que parecem e atuam de forma humana. Sophia foi criada para ser um robot social, o seu design foi projetado para poder ser uma mais-valia para ajudar nos cuidados de saúde, terapia, educação e aplicações de atendimento ao cliente. É um facto de que os robots são projetados para serem parecidos com os humanos mas a verdade é que a Sophia é talvez o robot mais avançado do mundo neste aspeto das parecenças humanas.

Esta humanoide tem duas câmaras nos olhos e graças aos avançados algoritmos de inteligência artificial do qual é dotada é capaz de processar dados visuais, reconhece pessoas, assim como dados da conversa, conseguindo manter uma conversa fluida, fazendo contato visual, criando laços e relações com as pessoas. É também capaz de interpretar expressões faciais e reproduzi-las. Quanto mais interage com as pessoas, mais aprende, conseguindo aumentar a sua inteligência e conhecimento com o passar do tempo.

A Hanson Robotics admite que um dos seus objetivos principais é que a Sophia seja consciente, criativa e capaz como um ser humano. Em algumas entrevistas o CEO da empresa admitiu que crê que em algumas décadas os humanoides andarão de facto entre nós, ajudando-nos e tornando-se nossos amigos.

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Leia o artigo completo na edição 58 da Revista PROGRAMAR