Em Julho de 2007, já lá tão longe no tempo regular, mas tão perto na escala temporal da revista Programar, há portanto 9 edições, quase 2 anos, algo aconteceu na revista Programar. A sua primeira grande mudança havia ocorrido e a sua estabilidade seria posta à prova nas futuras edições. Isto porque uma das principais figuras deste projecto, o seu primeiro coordenador Sérgio Santos, acabava, não de abandonar, que projectos destes não se abandonam, mas sim passar o seu cargo juntamente com todos os seus conhecimentos acumulados ao longo de mais de ano e meio à frente deste projecto… a mim.
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Miguel Pais
Webpage GitHub TwitterBoas notícias
Desde o início que a comunidade e todos os utilizadores envolvidos neste projecto sonham bem alto sobre ele, não apenas desejando o possível mas quase sempre o inatingível. Triste notar que dezassete edições são três anos e nada meramente inatingível tenha sido alguma vez tentado, conquistado, enfim oferecido a todos os utilizadores que alguma vez tenham dedicado uns minutos a este projecto. Não é que a participação na revista Programar viva ou apenas sobreviva de recompensas “douradas” ou mediáticas, pois até agora tais não houve e cada utilizador soube apreciar o resultado final e ter orgulho nele, mas uma prenda não faz mal a ninguém, de vez em quando.
Pequenos Pormenores
32. É este o número de meses que este projecto já conta. São 16 edições, 72 redactores contabilizados, indefinido número de colaboradores anónimos que sabem bem a sua importância, 70 000 visitantes do nosso endereço web, 3771 downloads contabilizados para a última edição… Enfim, estes são alguns dos valores de que nos orgulhamos e não nos importamos de mostrar.
No entanto, este projecto está constantemente em desenvolvimento. Nada do que se obtém nos coloca num lugar em que deixemos de poder ainda mais atingir. O que há a fazer?
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O futuro (da pesquisa…)
Quando se fala em pesquisa decerto todos reconhecem o nome Google quase ao ponto de sinónimo, não apenas de pesquisa, mas mais importante que isso, de pesquisa com sucesso. Ao longo dos anos o Google tem sabido manter-se na ribalta do acesso ao conhecimento em todo o mundo, enveredando por outros projectos mas dando sempre a devida atenção à inovação (que os marcou desde o inicio) no seu produto principal. Menos conhecido, menos acedido e utilizado em terras lusas, mas igualmente popular a nível mundial encontra-se o Digg, representando o conceito de website social relativo a notícias. O conceito é trivial mas a ideia inovadora para a altura: notícias são submetidas por utilizadores sendo promovidas por votos positivos destes.
Um poder demasiado grande para ser partilhado
Tudo nasce na ideia. É dela que o projecto surge, é sobre ela que o produto é concebido e no final testado. A ideia move a inovação e a tecnologia, mas existe uma entidade sem a qual todo e qualquer pensamento inovador morre por si, pois é dela dependente: o utilizador. Qualquer pedaço de software, site web ou qualquer outro produto é feito para ser usado por alguém, tem em vista ultimamente satisfazer a falha naquela necessidade específica do utilizador e é esse desejo que move quem concebeu o produto, ou deveria. Como reagir se a maneira como concebemos o nosso produto acaba por ser tida como não a melhor, como a que não resolve da melhor maneira as necessidades que deveríamos cobrir?
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24 meses e a história de um projecto…
Era uma vez uma comunidade jovem de programação, bastante jovem. Os seus criadores e primeiros membros não eram gurus nem profissionais e muito menos leets. No entanto, no seio desta emanava o desejo de inovar e criar, duas palavras desde há muito apresentadas como a verdadeira matéria-prima para os alicerces do edifício do desenvolvimento deste país. Daí proveio a Revista PROGRAMAR…
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Programadores que não sabem programar?
Enquanto lia alguns dos tópicos mais populares do ano no que toca à programação na popular comunidade Digg (www.digg.com), deparei- me com um artigo intitulado “Why Can’t Programmers… program!”, em que se referia que na maior parte das entrevistas de emprego a programadores precedidas de recolha de currículos, a maior parte dos entrevistados não superava algumas das mais básicas tarefas solvidas com recurso a uma linguagem de programação, da ordem das que alguém que começou a programar há dias tenta fazer.
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Revista Programar 2.0?
Vivemos cada vez mais a web 2.0, fenómeno social que tem trazido a inúmeros seres humanos a possibilidade de, acima de tudo, participar, colaborar, ter voz activa à escala global defronte de uma assistência inalcançável no mais lotado auditório da suposta vida real. Tendo em conta este facto algo de curioso se constata, não é a revista programar um projecto que tem por alicerces a partilha e a cooperação, tudo em prol do utilizador anónimo que se interessa pela programação, feito por aqueles que da sua experiência gostam de oferecer uma parte? Será a revista programar um projecto 2.0? O que lhe falta para o ser, o que impede mais utilizadores de colaborarem?
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A (des)informação
Quando um projecto web2.0 surge, e parte de utilizadores individuais e anónimos para que sejam eles os próprios agentes de produção de informação, obviamente nas áreas em que para tal se sentem mais à vontade, todos estranham e se inquirem como poderão os autores do projecto ter a ilusão que tal alguma vez resultará ou, impossibilidade absoluta, vir ainda a ser creditado como fonte de informação crível. Foram estas e muitas outras as incertezas que infernizaram, decerto, o começo de um dos primeiros, e agora mais bem- sucedidos, projectos da web.
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A vida é feita de mudança… e surpresas
Foi há pouco mais de um ano que este projecto nasceu, fruto da ideia mas, principalmente, do trabalho de bastantes utilizadores dos quais, embora não sendo sempre os mesmos, ainda hoje dependemos para que a cada dois meses possamos lançar aquela que é a única revista de programação (de carácter generalista) em países de expressão portuguesa.