Na edição 56 falei sobre a gestão da qualidade do código e introduzi o SonarQube e algumas das suas funcionalidades. Neste artigo, vou configurar uma instância de SonarQube e como configurar diversos scanners para analisar os projetos Java e C# no meu Macbook.
Let’s start
Uma chamada de atenção antes de começar a usar a imagem Docker do SonarQube:
By default, the image will use an embedded H2 database that is not suited for production.
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Há algum tempo atrás, enfrentei um desafio ao gerir/ manter um projeto de software. Porque o cliente em que estava trabalhava na altura, tinha múltiplas equipas de desenvolvimento a trabalhar em múltiplas tecnologias e, admitamos, trabalhar com equipas que não tem estrutura e organização é um desespero.
Então, vagueei pela internet em busca de uma infraestrutura onde fosse possível guardar todos os artefactos dos “projetos”, independentemente da tecnologia utilizada. Foi então que me deparei com alguns, mas a minha predileção foi para Nexus Repository OSS versão 3.x.
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Como alguns vós sabem, eu pertenço à organização da Comunidade NetPonto e há uns tempos organizamos o Visual Studio Launch Party nas instalações da Microsoft Portugal. Nesse evento, tivemos o Miguel Caldas a realizar o Keynote onde ele, entre muitas mensagens, destacou:
“Nós queremos correr o vosso software”
É uma mensagem simples, mas poderosa, que mostra a mudança da postura perante outras tecnologias que não sejam .NET, como seja o PHP ou o Java.
Já há algum tempo que estou tentado em realizar algumas experiências envolvendo o desenvolvimento de uma aplicação utilizando Java como linguagem de programação.
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Nesta edição vamos fazer a review do Livro Desenvolvimento em Swift para iOS escrito por Luís Marcelino e Catarina Silva, ambos professores no Politécnico de Leiria e co-autores do livro Desenvolvimento em iOS – iPhone, iPad e iPod Touch – Curso Completo, também editado pela FCA.
Ao longo de dez capítulos os autores constroem uma aplicação mobile recorrendo à linguagem Swift, permitindo de uma forma didática a introdução à programação de sistemas mobile iOS e à sua linguagem. Para poder tirar mais partido do processo de aprendizagem deste livro, o leitor necessita de ter acesso a um computador da Apple e ter instalado o XCode para poder seguir os exemplos.
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Recentemente calhou em conversa com um amigo meu sobre programação de sistemas embebidos, visto que ele estava a avançar com um projeto muito interessante com um equipamento semelhante ao Arduino. Esta conversa relembrou-me os tempos em que programava em ANSI C (de 89) num LPC2106 da Phillips e aos tempos que andava a aprender ANSI C (de 89) e o belo do assembly, e surgiu a ideia para este artigo.
Quando alguém começa a programar num Arduino (ou equipamentos semelhantes) vai seguindo os exemplos que vai encontrando e vai adaptando às usa necessidades. No entanto, mais cedo ou mais tarde, vai querer implementar uma ideia que teve e, quem sabe, mais tarde transformar essa solução num produto que possa comercializar. A ideia deste artigo é oferecer um conjunto de técnicas e de pontos de interesse a ter em atenção por forma a maximizar os recursos que já têm, reduzindo o “desperdício” dos recursos.
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Vamos dar uma martelada? Quem nunca ouviu esta expressão enquanto trabalhava numa aplicação, quer seja no seu desenvolvimento, quer seja na sua manutenção. Este tipo de prática não abona em nada as nossas aplicações e com o tempo acaba por ser um procedimento, uma feature da aplicação que não nos conseguimos livrar.
Este simples exemplo, é apenas um num enorme lote de más práticas que são realizados ao longo dos tempos em muitos projetos. Como fica a nossa aplicação, a sua performance, o seu grau de manutenção, de legibilidade? Podemos dizer que a aplicação tem qualidade?
Quando falamos de qualidade, do que nos estamos a referir? O que é a Qualidade? O que é a Qualidade de uma aplicação? Como podemos medir? Como a podemos gerir?
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Nesta edição vamos fazer a review do Livro Android com C# – Introdução ao Desenvolvimento escrito por Henrique Loureiro.
O livro introduz o programador que tem conhecimentos em .NET, nomeadamente em C#, ao paradigma de desenvolvimento em mobile, utilizando o Visual Studio com plataforma de desenvolvimento e utilizando o Xamarin para o desenvolvimento mobile.
O livro está organizado em duas partes, a primeira mais teórica com alguns exercícios para consolidar os conhecimentos no final de cada um dos capítulos e uma segunda parte com alguns projetos completos mais abrangentes.
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Sou muito apologista da metodologia “set it and forget it”, configurar as coisas uma vez e reutilizar vezes sem conta a mesma configuração, infraestrutura. Abstrairmos de tal forma, que o foi configurado sirva para o uso geral da nossa aplicação ou projeto. Isto é muito giro, mas pouco realista se tivermos em mente a montanha de projetos e aplicações que estão montadas por Portugal (e não só) a fora.
Tipicamente, a forma como eu fazia, seria criar uma máquina virtual (principalmente em virtualbox) montava a infraestrutura da forma que queria e depois trabalhava sobre ela e partilhava a imagem com quem quisesse. Apesar de funcionar a solução não era em nada elegante, tinha uma imagem com cerca de 20GB, com um sistema operativo (que poderia estar ou não a usar as suas potencialidades), mais o conjunto de ferramentas e ainda tinha que me preocupar com as configurações de rede (para estar exposto para fora da máquina virtual) e ter mounting points para poder partilhar ficheiros entre o host e a máquina virtual. Quem já fez isto pelo menos uma vez sabe a chatice que dá.
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No artigo anterior dei uma breve introdução sobre como programar com JavaFX, conceitos simples que permite começar a desenvolver aplicações gráficas. Neste artigo vou explorar outros temas interessantes do ponto de vista de desenvolvimento e de manutenção de projetos de software com interfaces gráficas de desktop.
Ao longo da minha carreira já desenvolvi e participei em projetos de software de raiz, mas grande parte dela foi a manter e a melhorar aplicações legacy, e deixem-me que diga que existem programadores muito imaginativos. Um dos temas que mais urticária me causa é o facto de o software desenvolvido não poder ser mantido com facilidade, e ao ripple effects das alterações simples que são realizadas.
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Recentemente tive a necessidade de alterar a interface gráfica de uma aplicação, que tinha sido feita em Java Swing, para incluir mais uns campos. Mas a alteração, apesar de simples, revelou-se uma dor de cabeça devidos aos compromissos de código assumidos.
Aconselhei-me com outros colegas, investiguei e optei por experimentar o JavaFX e pouco tempo depois tinha uma nova interface gráfica a funcionar.
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A revista portuguesa de programação