Pedro Teixeira

Residente em Amarante, Pedro Teixeira é actualmente finalista do curso de Engenharia Informática. Colaborador da revista PROGRAMAR quase desde o início. Gosta bastante da área de redes de computadores, seja na vertente programação, seja na de segurança.

Programação Orientada a Objectos em C#

C# é uma linguagem de programação relativamente recente, criada pela Microsoft, e foi desenvolvida juntamente com a arquitectura .NET. C# pronuncia-se ‘cê sharp’ e não ‘cê cardinal’, foi criada praticamente do zero para funcionar na nova plataforma, sem preocupações de compatibilidade com código de legado. Ultimamente, as empresas de software têm apostado cada vez mais na plataforma .NET e consequentemente no C#. Isto deriva do facto de ser uma linguagem simples, orientada a objectos (como se irá ver mais à frente), que tira partido dos serviços de segurança, da gestão automática de memória e do vasto conjunto de bibliotecas da plataforma .NET. A linguagem foi baseada em Java e C++, tirando partido das melhores características das duas, pelo que qualquer programador que esteja à vontade nestas duas linguagens não vai sentir muitas dificuldades em aprender C#. É portanto, uma linguagem que permite desenvolver software com grande robustez, respondendo aos exigentes requisitos das empresas.

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Segurança em Sistemas Distribuídos

Introdução

lá vai o tempo em que era necessário comprar um supercomputador para realizar tarefas mais complexas. Hoje em dia tudo faz mais sentido quando a mesma tarefa é processada em paralelo por vários computadores, ou quando os mesmos periféricos são acedidos por vários terminais em simultâneo. Daí o conceito de Sistema Distribuído.

O que é um Sistema Distribuído—Definição

Sistema Distribuído é um conjunto de computadores independentes, interligados através de uma rede de computadores, que se apresenta ao utilizador como um sistema único e consistente. Por exemplo, uma tarefa qualquer a executar, se for feita por um conjunto de computadores a computação é distribuída por todos e não apenas por um, não sendo necessária sobrecarga de processamento.

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Sockets de Berkeley em linguagem C

Na anterior edição da Revista PROGRAMAR foi dado a conhecer como funcionam os sockets em Java. Também foram descritas as principais diferenças entre UDP e TCP.  Neste artigo vamos fazer uma breve introdução aos Sockets de Berkeley em linguagem C para ambientes UNIX e Linux.

Basicamente os Sockets de Berkeley são um API, isto é, um conjunto de bibliotecas de funções para a programação sobre protocolos de comunicação.

Modelo Cliente–Servidor

O modelo Cliente–Servidor é composto por um conjunto de dois programas em execução que comunicam entre si.  O servidor está sempre à espera de pedidos efectuados pelos clientes mas desconhece
a sua localização. O cliente tem de conhecer obrigatoriamente a localização do servidor (IP) para poder ligar-se e comunicar com ele.