Sérgio Ribeiro

Curioso e autodidata com uma enorme paixão por tecnologias de informação e uma saudável relação com a .NET Framework. Moderador global na comunidade Portugal@Programar desde Setembro de 2009. Alguns frutos do seu trabalho podem ser encontrados em http://www.sergioribeiro.com
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Compiladores – Da Teoria à Prática

Compiladores – Da Teoria à Prática é, facilmente, uma referência para o que um livro técnico de qualidade deveria ser.

Em primeiro lugar, está presente uma forte segmentação dos temas, evidente por o extenso índice disponível, que nos permite localizar com exactidão um assunto particular de um outro mais abrangente. Isto é muito importante e serve na perfeição os propósitos do público alvo desta obra.

De acordo com o resumo dos autores, o livro destina-se a (…) estudantes de nível universitário e profissional, produtores de software, programadores e utilizadores em geral (…), se bem que possa ser necessária alguma cautela com o termo “geral” pois o conteúdo, e até mesmo os textos introdutórios já pressupõem algumas noções que vão para além do domínio da curiosidade, com boa capacidade de afugentar os menos persistentes. Mas isto não é algo mau. Pelo contrário.

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Métodos de extensão – o que preciso, como quero

O que preciso, como quero… mais ou menos. Mais para mais. Comecemos por o básico: o que são métodos de extensão? Em poucas palavras, métodos de extensão são uma forma de injetar funcionalidades escritas por “nós”, personalizadas, diretamente em tipos que tomamos como “fechados”, quer sejam os escritos por a Microsoft ou os escritos por o vizinho de cima. Quando escrevo “injetar funcionalidades” estou-me a referir a métodos implementados por nós que para o Visual Studio fazem parte de determinada classe, e que podem ser chamados a partir de uma instância.

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Eventos e Handlers

Eventos, interrupts, triggers, handlers, listeners, consumers… existem muitos nomes e muitos conceitos mas redundam todos na mesma filosofia. O conceito de evento é tão essencial, elementar e intrínseco que tão depressa os encontramos desde o nível de comunicação do hardware até ao software mais complexo do mundo, como também encontramos quem os use diariamente e nunca tenha ouvido falar deles.

Se pensarmos numa aplicação sem interface gráfico, apenas consola, e se assumirmos que é uma aplicação “standalone”, todas as instruções que são escritas são interpretadas na sua sequência original. Avança-se para a próxima instrução porque a anterior terminou, e assim sucessivamente. Se for necessária introdução de dados do utilizador, por exemplo, espera-se que termine e só depois se avança.

Visual Basic 2012: Curso Completo

O caminho mais curto para conseguir fazer muitas coisas é fazer uma de cada vez.

Depara-se o leitor com esta citação, assim que abre o livro. Uma frase de Samuel Smiles.

Gosto particularmente da opção de abrir uma obra com uma citação famosa. Confere-lhe alguma mística, uma carga intelectual automática, que felizmente se reflecte nas páginas consequentes. Achei importante a personalidade do prefácio e genial todo o background introduzido desde o prólogo aos elementos de programação onde se optou por percorrer as transversalidades da programação informática, sempre de perto com o Visual Basic.

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