Arquivo da Categoria: Electrónica

Artigos da secção “Electrónica”.

Aquisição de dados via TCP/IP com Genuino (Arduino)

Introdução

Recentemente a tão conhecida marca Arduino , fundada por Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe e David Mellis e toda uma comunidade, sofreu uma mudança de nome, para os produtos destinados a outros mercados fora dos EUA, passando a usar o nome Arduino apenas nos EUA e o nome Genuino, em todos os restantes mercados. Falo em marca, pois não se refere apenas a uma board, mas a toda uma “marca” de circuitos baseados em microcontroladores e projectos com base numa mesma filosofia de open-hardware. Não me alongando mais sobre o tema, esta mudança teve origem numa questão legal, que é muito bem apresentada por Maximo Banzi, no keynote que apresentou na Maker Fair e pode ser visto no youtube. Assim sendo, de agora avante, neste artigo, o circuito anteriormente conhecido por Arduino, será designado por Genuino.

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Um “cofre” para passwords simples e de baixo custo

Introdução

Um dos mais comuns e mais falados problemas de segurança de um sistema de informação são as passwords sem “qualidade” muitas vezes motivadas pela dificuldade de memorização das mesmas.

De forma a enquadrar o leitor, cada password deve ter um comprimento adequado e preferencialmente não ser previsível. Por exemplo, uma password como 1979aMelhorGeracaoDeSempre! (27 caracteres), é previsível se considerarmos que o utilizador nasceu em 1979 e possivelmente falará imenso desse facto gabando a sua geração. Neste caso, apesar de ser fácil de memorizar, é relativamente simples de “adivinhar”, ou melhor deduzir, por parte de alguém que pretenda obter acesso ao sistema no qual o utilizador em causa usa esta password.

Por outro lado, passwords com qualidade como: zb8@g-DMK&7@%pRyhE45DhbbPs$!angSRhHNUenBpu4AZ4+$KLA-gcJFYfdwV=yN$RXw6TmD-YTpBf9?dWRkRAXu35XhwE=d*!vt53-m8dq34fmr?cCAv#k#u*gsSdgg (128 caracteres), apesar de serem praticamente impossíveis de deduzir, são demasiado complexas para serem memorizadas, tornando o seu uso difícil e praticamente inviável.

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Conexão de Arduino ao Unity

O mundo da tecnologia é motivado e “limitado” pela imaginação de cada um. Desta feita o artigo desta edição prende-se com a ligação de um micro-controlador Arduino ao conhecido Game Engine Unity.

O objetivo deste artigo é explicar como proceder à ligação de um micro-controlador Arduino ao Unity e usar este como uma espécie de “comando” para o jogo criado no Unity. Será um exemplo extremamente simples que resultará no controlo de um simples sprite no eixo do X sem qualquer animação especial.

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Andon

Ando há anos a tentar vender a ideia, de que na automatização de pequenos processos industriais, é possível substituir os autómatos por pequenos microcontroladores, no meu caso o Arduino. As vantagens são suficientemente aliciantes para avançar com estes projectos :

  • Baixo custo do microcontrolador (Arduino, cerca de 40€)
  • Linguagem muito perto do C , com muitas librarias para os mais diversos fins.

O que vos mostro de seguida, é um processo industrial real, que uma equipa na qual eu participei construiu e pôs em funcionamento, com um orçamento inferior a 1000€.

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Introdução ao Arduino

Introdução

É objectivo deste artigo dar a conhecer o Arduino. Esta “ferramenta” com enormes potencialidades, que pode ser utilizada por todos, tenham ou não conhecimentos de electrónica devido à sua enorme simplicidade de utilização.

O Arduino tem ainda muita margem de desenvolvimento, começando como um pequeno projecto educacional evoluindo até aos dias de hoje. Dentro das suas vantagens pode-se encontrar o facto de ser open-source, correndo em ambiente Linux, Macintosh e Windows, tendo ainda o aliciante de ser bastante económico comparativamente com “ferramentas” de iguais funcionalidades disponíveis no mercado.

Para apresentar este tema com maior simplicidade, o que não significa menor rigor, torna-se necessário dividí-lo em duas partes distintas: hardware e software, e fazer a sua ligação.

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Microcontroladores: Protocolos SPI

Este artigo foi criado com o intuito de apresentar o protocolo SPI aplicado à comunicação entre microcontroladores e periféricos. Como interface será usada um a aplicação feita em Visual Basic.

Protocolos SPI

Visto os recursos disponíveis num microcontrolador serem limitados, por vezes há necessidade de os expandir. Assim, existem circuitos integrados com as mais variadas funções: memórias EEPROM, shift registers, conversores A/D… Para se poder comunicar com estes periféricos é necessário um protocolo de comunicação para que “ambas as partes se entendam”. Dos muitos protocolos disponíveis, um que foi massivamente adoptado para comunicação entre microcontroladores e periféricos externos foi o SPI (Serial Peripheral Interface).

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