Ao longo deste artigo vai ser construído um projecto bastante simples que tenta resolver um problema igualmente simples! O dos animais de estimação e o calor! Quem tem cão, sabem bem que a água fresca é a melhor forma de o nosso amigo de quatro patas se refrescar! Isto pela simples razão dos cães não transpirarem, como outros mamíferos! Os cães perdem temperatura principalmente pela respiração e pela ingestão de líquidos. Se não estivermos em casa o dia todo, e partindo do princípio que o cão não sabe abrir a torneira, a água no recipiente aquece e deixa de estar fresca!
O objectivo deste “projecto”, por assim dizer, é simples, vamos disponibilizar água fresca ao animal, de forma automática e evitando desperdícios!
O nosso famoso ESP8266 veio para ficar, cada vez mais este microcontrolador é utilizado para desenvolver dispositivos fantásticos, é verdade que o ESP pode ser utilizado como um simples MCU, mas é a sua capacidade de se ligar a uma rede Wi-Fi, faz dele a escolha perfeita no que toca dispositivos IoT.
Este artigo tem foco em três diferentes soluções que permitem programar o ESP de forma a que este se consiga ligar a uma rede Wi-Fi. É sabido que da primeira vez que o ESP é energizado este tem de conhecer ou vir a conhecer o SSID e a password configurada no access point ao qual o queremos conectar de forma a fazer para da rede e ter acesso à internet se assim for necessário.
Para aqueles que andam no mundo da Internet das Coisas o micro controlador ESP8266 já deve ser um conhecido, para quem nunca ouviu falar aconselho a experimentar, pois desenvolver dispositivos que tenham que ser ligados a uma rede Wi-Fi nunca foi tão simples.
Então se o ESP8266 é assim tão bom porque é que eu estou aqui a falar do ESP32… bem este super micro controlador… sim super porque conta 2 cores de 240MHz dentro de um microprocessador Tensilica Xtensa de 32 bit Ultra Low Power, 448KiB de ROM para funções internas e de arranque, 520KiB de SRAM para colocarmos o nosso código e por fim a cereja no topo do bolo é o facto ser constituído por 2 módulos de conectividade um Bluetooth Low Energy e Wi-Fi 802.11/b/g/n/e/i, comparando com o ESP8266 tem o módulo BLE a mais, tem muito mais memória e muito mais processamento, e não esquecendo que os 2 cores permitem agora executar código em paralelo, coisa que raramente acontece nos micro-controladores comuns de baixo custo, sim este ESP32 custa por volta de 6 euros e pode ser adquirido em http://aliexpress.com.
Na imagem abaixo podemos visualizar a arquitectura do ESP32.
O pomar musical foi um projeto feito, inicialmente, para o evento Eletrónica e Informática, organizado pela Associação de Informática de Castelo Branco.
Este evento visava mostrar projetos amadores e profissionais que se faziam, não só em Castelo Branco, mas em todo o país.
O pomar musical usa um Raspberry PI 2 modelo B e o Adafruit Capacitive Touch Shield MPR121 para o Raspberry PI e é programado usando a linguagem Python.
É comum ouvir falar em reciclar objectos, equipamentos, etc… referindo-se ao envio para desmontagem e reciclagem de materiais. Claro que a reciclagem e os três Rs, são algo de bom que podemos fazer pelo ambiente. No entanto este artigo foca-se no “up-cicle”, que basicamente consiste no processo de pegar num equipamento já obsoleto, mas ainda funcional e acrescentar-lhe funcionalidades, de forma a torná-lo novamente útil.
Ao longo deste artigo iremos construir o circuito para transmissão de áudio e web-rádio para um equipamento Hi-Fi padrão, de forma a mantermos o equipamento “actualizado”, na actualidade tecnológica! No caso concreto em que isto foi feito, teve por objectivo aproveitar uma antiga aparelhagem Hi-Fi, já com uns bons anos, mas que ainda tem um bom amplificador áudio e umas boas colunas e alguns efeitos de equalização merecedores de “alguma extensão de vida”. Este projecto foi num instructable, bastante interessante, sobre este mesmo tema e inspirado no “up-cycle” do Bem Heck show.
Nesta edição pela primeira vez será feita uma review de um equipamento/componente mais destinado ao pessoal “maker” e aos entusiastas do IoT. Neste caso é um Sonoff RF, basicamente um relé controlado remotamente, bastante engraçado para domótica e outros projetos de IoT.
Recentemente calhou em conversa com um amigo meu sobre programação de sistemas embebidos, visto que ele estava a avançar com um projeto muito interessante com um equipamento semelhante ao Arduino. Esta conversa relembrou-me os tempos em que programava em ANSI C (de 89) num LPC2106 da Phillips e aos tempos que andava a aprender ANSI C (de 89) e o belo do assembly, e surgiu a ideia para este artigo.
Quando alguém começa a programar num Arduino (ou equipamentos semelhantes) vai seguindo os exemplos que vai encontrando e vai adaptando às usa necessidades. No entanto, mais cedo ou mais tarde, vai querer implementar uma ideia que teve e, quem sabe, mais tarde transformar essa solução num produto que possa comercializar. A ideia deste artigo é oferecer um conjunto de técnicas e de pontos de interesse a ter em atenção por forma a maximizar os recursos que já têm, reduzindo o “desperdício” dos recursos.
Existem imensas formas interessantes de colocar um equipamento a comunicar, de forma mais ou menos simples. Na edição 51, foi abordada esta temática mais focada na utilização de sockets, para comunicar com o dispositivo. Continuando um pouco a temática, desta feita, é sobre a utilização do popular software de chat Telegram, utilizando chatbots, para comunicar com o circuito.
O Telegram, é um popular serviço de mensagens instantâneas, baseado na nuvem, disponível para a esmagadora maioria dos sistemas operativos, bem como em formato de aplicação web. Entre as muitas características que o podem destacar, convém realçar o facto de ser de código aberto, possuir criptografia ponto-a-ponto, e um serviço de APIs independentes. Além de tudo isso, existem bibliotecas para o uso do telegrama na internet das coisas (IoT), como é o caso da Universal Telegram Bot Library.
Desde há anos que se têm vindo a desenvolver equipamentos e soluções com ligação à internet e intranets, para as mais diversas funcionalidades. Muito do que anteriormente era conhecido como automação agora é chamado de internet das coisas.
Neste livro o autor apresenta a temática da internet das coisas (IoT), mantendo um foco bastante prático ao longo dos capítulos. Começa com uma introdução, que incluiu uma breve história da internet das coisas, e procede apresentando algumas das tecnologias disponíveis, abordando alguns pontos de maior interesse, como o caso de machine learning.
Hoje trago até vós caros leitores, um artigo sobre a Tinker Board. Os leitores mais acérrimos certamente sabem que sou uma fã incondicional da família Raspberry Pi. Ora a Tinker Board, é uma concorrente séria ao Raspberry Pi 3. Capaz de desviar o olhar dos fãs mais convictos, como é o meu caso. De uma forma rápida e sem rodeios, esta nova aposta da ASUS desvia-nos o olhar porque apesar de ser ligeiramente mais cara que o Pi 3, as vantagens são maiores do que a diferença de preço entre os dois modelos.
Lançada em Fevereiro de 2017 (de uma forma um pouco “atabalhoada” uma vez que houve distribuidores que a começaram a vender antes da data oficial de lançamento, o que obrigou a um rápido lançamento por parte do departamento de Marketing da ASUS), está disponível na Europa por valores entre os 65€ e 70€. Este micro computador tem um processador quad-core Rockchip RK3288 e gráficos ARM Mali-T764.