Nesta 2.ª parte do artigo sobre Subversion (a 1.ª parte encontra-se na edição n.º 17), vamos ver como deveremos usar o Subversion no dia-a-dia e também algumas das ferramentas que existem actualmente e que se integram bastante bem com o Subversion. Com estas ferramentas poderemos tirar mais partido do Subversion, uma vez que nos vão fornecer um conjunto de funcionalidades acrescidas (entre as quais: disponibilidade do código online, autenticação e autorização no repositório, gestão das alterações feitas a cada revisão, facilidade em aferir as diferenças entre as modificações feitas numa cópia local de trabalho e o repositório central de código), como veremos em seguida.
No fim deste artigo apresenta-se bibliografia recomendada para quem desejar extender os seus conhecimentos sobre este sistema de controlo de versões de software, cada vez mais utilizado hoje em dia.
Continuar a ler →
O controlo de versões de um software sempre foi uma questão muito importante e delicada para qualquer programador que se preze. É actualmente impensável desenvolver projectos de software complexos e com requisitos que estão frequentemente a mudar, sem ter um sistema que controle tudo o que acontece ao software: as alterações ao código, a possibilidade de voltar sempre atrás até uma versão estável do software (óptimo quando ocorrem erros e se precisa de regredir no código), ver que alterações foram feitas no código globalmente ou apenas numa porção deste (incluindo as respostas às perguntas: quando? por quem? para que fim? em que ficheiros?), controlar eficazmente a fusão (em Inglês, merge) das alterações em vários módulos separados de software num mesmo produto unificado, e também controlar a própria documentação do software.
Sem dúvida que em qualquer projecto de software (por muito pequeno ou muito grande que seja), o controlo da informação é crucial para o sucesso do mesmo. Por isto mesmo, a tarefa de controlar as versões de um software não é de todo fácil, nem todos os sistemas de controlo de versões, ou VCS (Version Control System), são iguais e com as mesmas funcionalidades.
Continuar a ler →
A revista portuguesa de programação